Surge uma luz no fim do túnel das esperanças de uma vida melhor nestas bandas.
Rouba; mas faz...
É fácil dizer que os políticos e servidores públicos são aproveitadores ou ladrões...
No Brasil, geração após geração, a repetição de fatos públicos ligados a decisões políticas criou uma perigosa deturpação: a confusão entre a arte da política e a politicagem ou a safadeza dos donos dos currais eleitorais que comandam o rebanho dos ignorantes necessitados de privilégios...
São coisas de identidade bem diferenciadas, que a repetição continuada e; a impunidade transformou numa coisa só. Poucos muito poucos que militam na área política se esforçam para mudar esse estado de coisas, até porque, sonham, desejam manipular as pessoas para proveito próprio.
Na cultura política nacional, a pessoa ligada ao meio é vista pela maioria como falsa e aproveitadora.
Primeiro é preciso acelerar e aprovar o Projeto de Lei para que não seja mais um dos engavetados por jogo de interesses dos que vivem á sombra do poder.
Que sirva de alento para os órfãos, viúvas e viúvos do quase falecido PROJETO FICHA LIMPA.
Recomendemos aos nossos amigos que se engajem nessa luta especialmente os depressivos, pois essa é uma boa razão para continuar vivendo.
Assassinar sonhos de futuro das crianças pela falta de educação de qualidade; apressar a morte das pessoas com atendimento médico de péssima qualidade; tornar-se um exterminador do futuro aprovando sob propina projetos que destroem o futuro e a natureza – é crime muito mais grave do que a morte de uma pessoa. Um crime no varejo outro não atacado.
Nosso maior problema como uma nação, não é a miséria, a fome, a violência ou o desemprego do presente. É a criança que cresce e forma sua visão de mundo da política, ouvindo dos pais e dos adultos que, a política é a arte da enganação, da roubalheira.
Essa cultura ou educação política tende a afastar muita gente boa e capaz da política. O que explica em parte a formação das oligarquias dos antigos coronéis sendo perigosamente substituídos por facções religiosas dominando partidos políticos.
Em seu primeiro "dia útil" de trabalho na Câmara, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) protocolou hoje um projeto de lei que iguala a pena do condenado por corrupção à pena do condenado por homicídio qualificado. Na proposta de alteração da Lei de Improbidade Administrativa apresentada pelo deputado, os agentes públicos envolvidos em casos de enriquecimento ilícito estariam sujeitos a penas de 12 a 30 anos de prisão, além de multa a ser fixada pelo juiz de acordo com o dano causado ao erário. Atualmente, o Código Penal prevê uma punição de dois a 12 anos e multa. Seriam enquadrados na nova lei os agentes públicos no exercício do mandato, cargo ou função pública, acusados de peculato, corrupção passiva e ativa.
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O deputado propõe a alteração do Decreto-Lei 2.848 do Código Penal de 1940, do Decreto-Lei 3.689 do Código de Processo Penal de 1941 e da Lei 8.429 de 1992. O deputado também propõe a priorização dos processos de improbidade administrativa. "Terão prioridade de realização todos os atos e diligências nos processos e procedimentos judiciais e administrativos, em qualquer instância, destinados a apurar a prática de ato de improbidade", acrescentou o deputado, em sua proposta.
Na justificativa, o deputado - que foi delegado da Polícia Federal e responsável por operações que culminaram com a prisão de políticos e banqueiros - disse que a corrupção "é uma das principais chagas do Brasil". O ex-delegado argumentou também que o País ficou em 75º lugar no ranking de 2008 da Percepção de Corrupção, da ONG Transparência Internacional. Segundo o deputado, a corrupção alimenta o tráfico de drogas e resulta num prejuízo de R$ 69,1 bilhões ao Estado por ano, citando estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, de 2010.
"Um dos principais problemas que dificultam o combate à corrupção é a cultura de impunidade ainda vigente no País. Essa cultura é ainda mais presente entre os administradores públicos", afirmou o deputado. Protógenes citou também, na justificativa do projeto, um trecho do discurso de posse da presidente Dilma Rousseff, em que ela citou que a corrupção"será combatida permanentemente, e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para aturem com firmeza e autonomia".
Enfim um homem de coragem.
Quem ombreia com ele?
Essa é uma boa causa – pode mudar o destino de uma nação e salvar a vida e a qualidade dela de milhões.
TÔ NESSA.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
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