quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

TORCER CONTRA E A LEI DE RETORNO

Ontem teve jogo do corinthians, fui dormir, acordei na hora do jogo com fogos, gritos de alegria, algazarra. Pensei comigo: o corinthians ganhou fácil daquele time. Qual não foi minha surpresa pela manhã ao descobrir que ele perdeu de 2X0 – de fato a torcida do corinthians é a maior do mundo; metade torce a favor e metade torce contra.

Abordar uma rivalidade como essa no futebol pode parecer besteira; mas, não é – essa e outras sinalizam que ainda somos muito intolerantes, invejosos e cheios de preconceitos. Além disso, alerta que não prestamos atenção á lei de retorno.
As energias negativas que enviamos aos outros não levam rótulo nem são muito específicas, de retorno, na volta elas fazem estragos em nossos desejos e sonhos de todos os tipos.

A dica do Mestre Jesus: Só faças aos outros o que gostarias de receber – vale para todas as atividades da nossa vida e a todo instante, sempre. A lei não abre exceções, desculpas, justificativas.

Parte da atitude de torcer contra é projeção; outro componente desse desatino e descuido, é a associação de entidades e grupos com pessoas que não gostamos ou temos preconceito. Muitas vezes isso é o gatilho para que comecemos a torcer contra ou a ridicularizar.

Mais grave é a situação evolutiva individual e de um povo, quando esse processo chega a gerar espancamentos, assassinatos, destruição, vandalismo, mortes.

São essas besteiras e desatinos do nosso cotidiano as lições sobre as quais devemos focar nossas reflexões para tentar ampliar nossa consciência e progredir.

Como proceder?
Para seres da nossa tendência de mornos, talvez o melhor a fazer seja o sistema passo a passo.
Fugir da tentação de torcer contra: assistindo apenas os jogos do nosso time.
Tentar ser neutro; evitando até a tendência de torcer pelo mais fraco.
Tentar conter o impulso de prazer na derrota do outro – se escapar, que em seguida façamos uma reflexão tanto para aprender quanto para anular a onde de raiva e frustração do outro – pois, torcer contra gera sintonia.
Se conviver com os “derrotados” tire o sorriso do rosto, faça cara de paisagem, não provoque, não faça gozações.
Em casa e no trabalho vigie muito e ore bastante para tentar dissolver a nuvem de negatividade gerada pelas formas pensamento de quem está triste e frustrado.
Não é besteira não; afinal quer queiramos ou não compartilhamos uma atmosfera fluídica com as pessoas de nossa convivência.
Faz parte das regras do jogo: a responsabilidade proporcional – quem mais sabe; mais tem que responder pelo seu saber. O outro perdeu e você é que deve faxinar o ambiente energético.

Nada a ver?
Tudo a ver!
Nossa vida não anda lá essas coisas?
Um problema atrás do outro?
Complicações?
Vale a pena refletir a respeito da forma como canalizamos e enviamos as energias do nosso pensar, sentir, agir. Estamos torcendo contra ou a favor, do que e de quem? – Evidente que a maioria de nossos problemas são resultantes da nossa personalidade e da lei de causa e efeito – mas, que a lei de retorno dá uma grande ajuda; isso é vero.

Cada situação corriqueira do cotidiano é recurso pedagógico dos melhores tanto para auto-diagnóstico; quanto para tratamento da nossa insanidade.

Namastê.

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