sexta-feira, 7 de maio de 2010

A MULA DE ESOPO FOI ELEITA

ESOPO:
Foi um cara porreta, um fabulista grego, nascido na Trácia (região da Ásia Menor), do século VI a.C. Personagem quase mítico, ou até místico; sabe-se que foi um escravo (dizem que está reencarnado no Brasil como um trabalhador quase escravo e analfabeto fucional; ainda não libertado pelo seu último senhor, o filósofo Janto (Xanto) – entre nós O VOTO – pois, ainda vota na pessoa errada; eleição, após eleição.

Considerado o maior representante do estilo literário "Fábulas", possuía o dom da palavra e a habilidade de contar histórias curtas retratando animais e a natureza e que invariavelmente terminavam com tiradas morais. Os adeptos do retorno á vida física até aprender, acreditam que ele voltou como Paulo de Tarso; os defensores da literatura de cordel; afirmam que já reencarnou várias vezes no NE como repentista.
Na literatura clássica: as suas fábulas inspiraram Jean de La Fontaine; e foram objeto de milhares de citações através da história (Heródoto, Aristófanes, Platão, além de diversos filósofos e autores gregos).

As primeiras versões escritas das fábulas de Esopo datam do séc. III d. C. Muitas traduções foram feitas para várias línguas, não existindo uma versão que se possa afirmar ser mais próxima da original. Destaca-se, entre os estudiosos da obra esopiana, Émile Chambry, profundo conhecedor da língua e da cultura gregas. Em 1925 o escrito Chambry publicou, Aesopi - Fabulae (Fábulas de Esopo) contendo 358 fábulas atribuídas ao grande mestre das fábulas.

Muito se diz a respeito desse personagem; mas, o que ninguém imaginava era sua clarividência com relação á nossa sociedade tupiniquim.
Vai ter intuição de concorrência publica na escrita premonitória assim lá em Brasília.

Vivemos na Era da Mula (sem acento, por favor, para não extrapolar o assunto nem a religião).

E não é de hoje.

Analisemos a história: as mulas dominam as eleições desde as primeiras; mas, a concorrência está cada vez mais acirrada e na cara. Porém recebeu a ajuda dos concursos públicos em desenfreada ascensão – as mulas vão tomar conta do país – e, o pior; vão querer se aposentar sem ao menos tomar posse.

Analisemos sem desvios emocionais; com inteligência crítica a fábula do Esopo:

Uma mula, sempre folgada, pelo fato de não trabalhar e ainda assim receber uma generosa quantidade de milho como ração, vivia orgulhosa dentro do curral. Era pura vaidade, e comportava-se como se fosse o mais importante animal do grupo. E confiante, falava consigo mesma:
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Meu pai certamente foi um grande e Belo Raça Pura. Sinto-me orgulhosa por ter herdado toda sua graciosidade, resistência, espírito e beleza.
xxxx
Pouco tempo depois, ao ser levada à uma longa jornada, como simples animal de carga, cansada de tanto caminhar, exclama desconsolada:
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Talvez tenha cometido um erro de avaliação. Meu pai, pode Ter sido apenas um simples Burro de carga.
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Autor: Esopo

Moral da História:
Ao desejar ser aquilo que não somos, estamos plantando dentro de nós a semente da frustração.
Que o digam no futuro as bestas das suas crias...

Coitados dos futuros e novos trabalhadores do Ministério Público; vão ter que se tornarem fiscais do IBAMA - vão ter que autorizar a procria das mulas.
Mas, elas em teoria não são estéreis?
Ah! – Não são eles que autorizam; mas os geneticistas do STF.
Quem autorizou a continuidade das sesmarias na política; no serviço público; nas universidades; nas empresas?

Coitado do Esopo; deve estar internado num manicômio cósmico em Brasília...

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