quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

PRÁ QUEM ACHAVA QUE PREOCUPAÇÃO COM ECOLOGIA ERA COISA DE QUEM NÃO TINHA O QUE FAZER

É SÓ O COMEÇO!

A meteorologia avisou a respeito do potencial deste EL NINÕ – vai desabar muita água até o final do verão na até nas regiões de seca.
Ignorando as outras notícias, de desastres ecológicos em outros lugares do país e do mundo.
Selecionamos apenas uma notícia; que de tão repetida em tantos lugares vai tornar-se arroz de festa – mas, vai custar caro, muito caro; pois boa parte do PIB vai para remediar desastres há muito anunciados.


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Casas e lojas ficam alagadas em BH pela 3ª vez em 1 semana
31 de dezembro de 2009 • 16h44 • atualizado às 17h39
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Chuva provocou alagamentos no bairro das Indústrias, na região oeste de Belo Horizonte (MG)
31 de dezembro de 2009
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra

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NEY RUBENS
Direto de Belo Horizonte
Pela terceira vez consecutiva em menos de uma semana, os moradores e comerciantes da rua Irmã Maria de Paula, no bairro das Indústrias, região oeste de Belo Horizonte (MG), tiveram suas casas e lojas invadidas pela enchente no início da tarde desta quinta-feira.
A água barrenta chegou a 1 m de altura. Os moradores reclamam da cratera que tem cerca de 6 m de diâmetro e 3 m de profundidade que se abriu na pista sentido Belo Horizonte-Rio de Janeiro no último dia 9 de dezembro.
Desde essa data, o Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes (Dnit) já fechou o buraco três vezes, todas sem sucesso. A terra que sai da obra entope os bueiros e bocas-de-lobo e faz com que a as ruas e avenidas próximas se transformem, praticamente, em um rio.
"A situação está cada dia pior. As pessoas estão ficando ilhadas. Os funcionários que viriam trabalhar hoje comigo não conseguiram, tive de dispensar todo mundo. A água tomou conta de tudo. Ela está levando o material reciclado, está levando o restaurante da dona (ao lado) todo, está levando mercearia e ela (água) vai só subindo, subindo cada dia mais. E ninguém toma providências", afirmou o comerciante Vanderlei dos Santos, dono de uma loja de reciclagem e que afirma que somente hoje teve um prejuízo de cerca de R$ 1 mil em papelão que foi destruído.
Chorando, a comerciante Sônia Maria de Souza disse que não sabe mais o que fazer. "Não tem mais o que falar. Só sei que aqui não dá para morar mais. A gente já cansou. E ninguém responsável pela obra vem ao menos falar que isso vai passar", afirmou.
Segundo Sônia, sua mãe é doente e usa oito tipos de medicamentos por dia. "Várias vezes, a gente teve de sair de casa e ficar vivendo de favor, comendo de favor, sabendo que temos condições e não precisávamos passar por isso".
O Dnit informou que não há prazo para a conclusão da obra.
Além da região oeste, a chuva também causou estragos em vários pontos de Belo Horizonte. No aglomerado Santa Lúcia, na região centro-sul, um barracão desabou e foi interditado pela Defesa Civil. Ninguém ficou ferido.
Em Nova Lima, na região metropolitana, um barranco desmorou sobre uma casa na rua Teófilo Gomes Rangel. Os moradores ficaram presos no imóvel e foram retirados por vizinhos e militares dos Bombeiros.
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