ELEIÇÃO: REVISÃO DO CONCEITO FAMÍLIA & CASAMENTO
Um fato nos chama a atenção neste momento em que vivemos sob a expectativa de uma eleição, que pode mudar nossos destinos em todos os sentidos do viver; pois, queiramos ou não; a política é a arte da vida – a mãe da socialização.
De certa forma; nós os normais ou eleitores quase nos acostumamos a conviver em dois mandatos com um presidente “macho” com uma companheira inerte e desconhecida; pois, nada fez; de nada participou; apenas saiu em algumas fotos.
O casal atual no poder serviu para desmontar uma piada: “Por trás de um grande homem sempre há uma grande mulher”?
Será que a atual candidata representa a necessidade da projeção de uma característica do homem macho brasileiro de focar a própria mãe; pois, o pai foi um omisso e nem sempre a companheira representa suas necessidades.
Coisas tão banais; mas tão importantes como essa; devem levar a uma reflexão profunda; a respeito de nossa dignidade pessoal, familiar e de cidadania (tão hipocritamente deformada).
Nos denominados tempos modernos; alguns “mofados” conceitos foram para o espaço sideral; dentre eles: o de polaridade fisiológica acoplado ao psicológico – pouco ou nada a ver com o afetivo.
Mas, fiquemos na nossa ignorância desprovida de crítica; apenas no conceito:
Meu bem; meu mal... Vou votar no menos; pior.
Nesta fase da evolução humana em se tratando de família/casamento, o que mais se escuta é:
O amor acabou!
Muito se ouve esta frase; mas não deixa de ser outro dos enganos de interpretação que cometemos.
Não se pode perder o que não se tem, nem pode acabar o que ainda não existe...
Isso pode parecer poético, um jogo de palavras; mas é uma verdade.
O amor não acabou está apenas começando.
O velho físico e instintivo conceito de amor montado sob velhos paradigmas; está começando a ceder lugar ao novo amor e verdadeiro; assentado em bases de eternas leis.
O sentimento do amor do humano é pleno de equilíbrio entre o instinto a razão e a emoção, e, é claro, precisa de tempo para se concretizar em ações e atitudes que o consolidem como verdade – tanto faz que seja homo, hetero ou bipolar – claro que o não saber distinguir a polaridade em 3D não seja crime contra a própria evolução.
A instabilidade dos dias de hoje é que conduz ao engano, á análise apressada; pois as tendências ainda estão muito misturadas – coisas básicas e banais; tipo: sou homo por evolução espiritual ou por atraso de necessidades básicas mal resolvidas?
Mesmo que queiramos; todos nós em 3D somos polarizados numa esfera sexual, seja ela física, afetiva ou psicológica – mas, a definição é urgente.
Na atual fase da evolução humana; mesmo que embaralhada pelos pentelhos cósmicos a serviço da mídia: em se tratando de sermos heteros, homos; mas, não assexuados é preciso uma definição; sem embromar.
Fica a pergunta para os religiosos de plantão:
Como pode alguém que nunca verdadeiramente amou afirmar que o amor acabou? Questione e responda – antes de votar.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
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