quinta-feira, 2 de setembro de 2010

NEM VIAGRA VAI CONSEGUIR LEVANTAR ESSE TROÇO

Diz um sábio e amigo meu, balconista da padaria que freqüento: Para que essa merda que não serve prá bosta nenhuma? – Se eu Paraíba de muitas gerações de machão, estou com probrema prá levantar o bicho e mantê-lo em condições de uso; vão engessar esse troço prá que? – ele é adepto da velha rima: ome é ome: muié é muié. Ome virá muié é facir basta ficar de quatru ou virar de bruço – mas grelo virar piroca que atenda aos desejos da muireada di oji – nem deus!
Prá que gastar dinheiro com bobageira – usa pra melhorar meu salário...

Sei lá – se ele tem razão ou não:

Como diz a molecada cada um com seus probremas!

02/09/2010 - 11h38
Conselho de medicina libera procedimentos de mudança de sexo para mulheres
PUBLICIDADE

EMILIO SANT'ANNA
DE SÃO PAULO
A partir desta quinta-feira, a mudança de sexo para mulheres está regulamentada no país. Com a decisão do CFM (Conselho Federal de Medicina), publicada no "Diário Oficial da União", os procedimentos de retirada de mamas, ovários e útero deixam de ser experimentais e podem ser feitas em qualquer hospital que siga os requisitos da resolução.
Apenas a neofaloplastia (cirurgia de construção do pênis) continua sendo considerada experimental. O CFM ainda considera questionável os resultados desse tipo de procedimento.
O tratamento para a mudança de sexo só pode ser realizado em pessoas maiores de 21 anos e deve obedecer aos mesmos critérios da mudança de sexo em homens transexuais.
A seleção dos pacientes para cirurgia continua obedecendo a avaliação de equipe multidisciplinar constituída por médico psiquiatra, cirurgião, endocrinologista, psicólogo e assistente social. Este acompanhamento deve ser de, no mínimo, dois anos.
Para a gaúcha, Cristyane Oliveira, uma das pioneiras a passar pela cirurgia de mudança de sexo no Brasil, em 2001, a resolução do CFM é uma vitória das mulheres transexuais --que não se enxergam num corpo feminino. "É uma conquista e um avanço muito importantes para essas mulheres", afirma.
Em 1997, o CFM liberou as cirurgias de mudança de sexo masculino, desde que realizadas em hospitais universitários, e em caráter experimental. "Fui uma das primeiras a procurar o serviço do Hospital das Clínicas de Porto Alegre", diz Cristyane.
Ela afirma que a resolução do CFM pode aliviar o sofrimento das mulheres que não têm como pagar pela cirurgia em outros países, que podem custar até R$ 40 mil. "Hoje, a Tailândia é um dos lugares mais procurados pelas mulheres, porque lá os médicos conseguem os melhores resultados", diz.
Hoje ela está casada e trabalha como secretária em Porto Alegre. Mas para isso, teve que vencer outra barreira além da cirurgia para redefinir seu sexo. "A mudança de minha identidade levou cinco anos para ficar pronta", afirma. "Na época, o Ministério Público recorreu porque queria que constasse de minha identidade a informação que havia passado pela cirurgia. O caso se arrastou e acabou sendo decido em Brasília pelo Supremo."
O que ela está fazendo com quem e como – só a tecnologia de ponta pode dar conta...

Nenhum comentário:

Postar um comentário