sexta-feira, 7 de outubro de 2011
KHARMA – DEUS É BRASILEIRO!
O conceito Carma, com K ou com C, tanto faz é mais cultural do que real – Com Ká é mais xique; se colocar um ou dois H fica mais diferente; até prá colocar nome nas crianças tupiniquins. Do jeito que, por aqui, as coisas na educação e na cartorária forma de escolhas dos nomes das pessoas, caminham; daqui a poucos anos as pessoas não saberão nem soletrar o próprio nome – quanto mais entender o tal do conceito de Carma a serviço do Divino.
No território da gariba filosófica; aqui até o conceito Carma um pouco diferente.
Cá entre nós; se Deus é mesmo brasileiro; na aplicação da Justiça ta mais prá baiano e mineiro do que prá paulista.
No andar da carruagem da quitação dos débitos de consciência:
Na Bahia:
Maninho – Tá querendo pagá o que deve prá Painho do Céu? – Péra um bocadinho mais!
Em Minas:
Onde pagá pro Divino? – Sei não! – Pergunta lá no posto ypiranga.
Em São Paulo:
Posso quitar a dívida com desconto?
A vida real não deixa de ser uma piada – afinal Deus na qualidade de brasileiro é um cara gozador que adora brincadeiras.
Aqui no pedaço:
O tal de kharma ta mais prá Carma! Divagar mano!
Deus não cobra nada.
Paga quem quer e quando puder; enquanto agüentar rolar a dívida.
Brincando de falar sério:
O tal de Kharma não é tão complicado nem trazedor ou fazedor de sofrimento.
É mais ou menos isso:
Somem-se as dificuldades do presente mais os resíduos de desarmonias do passado e temos como resultado nossos probremas; nossas “malas sem alça”; como algo imposto (claro que aqui temos demais).
Teimamos ignorar que esse conceito é efeito que tem causa localizada em nós mesmos.
Nós somos nosso próprio “kharma”; embora sempre busquemos culpados externos para justificar a incompetência em nos sentirmos bem e passamos a ter má vontade nos relacionamentos e na solução dos probremas; com conseqüente sensação de sofrimento.
Melhor quitar o carma á mineira?
Mas, e se Deus não gostar muito de queijin?
Se quiser pagar á paulista: o risco é seu.
Melhor colocar CPF na nota.
Crédito ou débito?
Skenta não; maninho!
Faz um caunê!
Carma gente!
Prá que a pressa?
A liquidação no praneta ta só começanu!
Namastê.
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Carma ou Kharma? Deus é brasileiro.
sábado, 24 de setembro de 2011
A DOENÇA MENTAL – EMOCIONAL NA CRIANÇA
No mundo atual é preciso ser cada dia mais simples prático e objetivo – estamos cientes que interagimos com pessoas diferenciadas, algumas formadoras de opinião outras não; pois vivem apenas no mundo de seus próprios e exclusivos interesses –
Para os alienados de sempre; para ser bonzinho e politicamente religioso, resta apenas rezar; mas, se a posição adotada fosse segundo um dos mestres mais confiáveis que já tivemos: Jesus; muitos iriam se ofender com a dica: Não perca seu precioso tempo; “não dê pérolas aos porcos”; Forte essa colocação? – Com certeza não – pois, essa dica deve ser acompanhada de outra: “somente a verdade vos libertará” – mas, sem blá, blá, blá ético moral como gostam de dizer alguns.
Vamos aos finalmente na continuação do artigo de ontem:
Nossa intenção neste bate papo não é a de estudar de forma acadêmica as doenças mentais na infância nem na juventude, mas é a de alertar para a atenção que deve ser dada à criança como um todo, como um ser integral – para evitar ocorrências como essa de 22/09/2011 na cidade de São Caetano do Sul com o menino Davi.
O que está feito; está feito!
Mas se nos acomodarmos ou acovardarmos com simples vibrações e amor á distância (nada mais confortável do que sentar em qualquer posição confortavelmente e deixar o pensamento correr em belezuras e o coração vibrar; mudando o mundo – não se trata de crítica – faço isso várias horas do dia) – Mas, nós estamos em 3D gente! – e mais breve do que se pensa; o desespero vai chegar á porta de muitos acomodados em viver numa dimensão que ainda não lhes pertence; quando seriam muito úteis aqui praticando e seguindo o Jesus que chutou o pau da barraca quando foi preciso; que cobrou; que trouxe a espada – Momento de reflexão: Se Jesus vivenciasse apenas o lado ternura; o Jesus belezura emocional – Teria sido morto e crucificado? Beleza, ternura, amor são prêmios para a mais importante tarefa do existir progredindo sempre: Trabalho, trabalho, trabalho.
Basta definir o que é o trabalho?
É urgente desmaterializar as preocupações com as crianças, sejam nossos filhos ou não.
Meu deus! – Meu filho está doente! – A febre passa de 39!
A doença física apavora os familiares, por exemplo: se for diagnosticada uma pneumonia os pais se apavoram e mobilizam toda a família com supercuidados e melindres - já a doença mental é capaz apenas de mobilizar o sentimento de dó, de pena (quando acontece no quintal do vizinho – claro!) – Tadinho do filho do Zé está em depressão! Que tragédia o menino matou o outro e se suicidou! - Isso, se dá em virtude da visão de mundo da maioria das pessoas, ainda polarizadas apenas em tudo que seja concreto ou que gere a sensação de prazer ou de dor.
Para as pessoas normais (que não herdarão a Nova Terra), uma pneumonia ou uma amigdalite é algo concreto real; já uma criança com Depressão ou com Fobia social é algo impalpável, abstrato como se não fosse real nem capaz de causar danos à existência, nem levar à morte concreta através da somatização de uma doença física com lesão em algum importante órgão do corpo físico - ou até levar ao suicídio ou a assassinatos.
Preste atenção leitor, nas conversas das outras pessoas (claro você não faz nem nunca fez isso) sobre doenças, certamente você já ouviu algo parecido:
“Você viu a filha de fulano, quase morreu de pneumonia, que perigo! É - eu morro de medo de que meus filhos peguem tais doenças! E a meningite então; Deus o livre!
- Mas, mudando de assunto você viu o filho de beltrano, está sofrendo de Depressão, eu sempre achei que ele era meio estranho mesmo - Que frescura! Que viadagem! - Eles até o levaram num centro espírita achando que era problema espiritual! - Deus me perdoe: mas eu acho que esse tipo de doença é preguiça, que se resolve com um castigo ou com umas boas palmadas!”
As pessoas também costumam perceber a doença mental ou distúrbios das emoções somente quando esta envolve distúrbios do comportamento rotulados e aceitos pela maioria como normais, que são capazes de tirar o sossego – dar o tal do trabalho.
Retornando à conversa anterior:
- Preciso ir logo para casa para guardar uma série de objetos, pois vou receber a visita de parentes cujo filho é endiabrado; um “capetinha” que mexe em tudo; que não para quieto um segundo, que parece que tem bicho-carpinteiro; mas, também com aquela mãe preguiçosa que só sabe dizer: - Filhinho, não mexe aí, a tia não vai gostar, não pode fazer isso ou aquilo! - Mas ela não toma nenhum tipo de atitude - Ah! Se fosse comigo, levaria umas boas palmadas ou um beliscão bem dado e queria ver se ele tomava jeito ou não...
Para muitas pessoas a instabilidade psicomotora ou síndrome hipercinética é mera falta de educação social – evidente que em parte é...
E assim vamos levando a vida rezando ou tentando achar culpados: tragédia atrás de tragédia...
Confesso uma das minhas muitas omissões na tarefa que mais gosto: depois de algumas palestras em escolas - Eu vivo dando nó e inventando desculpas para não ir mais até esses lugares – sem drama: são assustadores; preocupantes.
Morro de dó e tento ajudar os professores (eles até fazem parte da minha rotina diária de oração e meditação) – o ambiente é dantesco, enlouquecedor; está mais para hospício do que para um local onde se aprende a viver.
Faço um convite ás pessoas, especialmente ás que já se aposentaram do labor (com ou sem mordomias):
Inscrevam-se; se tiverem coragem para se tornarem colaboradores voluntários nas escolas (em hospitais; orfanatos; asilos – talvez seja mais fácil e light) – experimentem.
É possível que não sejam aceitos; pois, boa parte dos que dirigem e comandam o processo educacional oficial; nunca estiveram em sala de aula (saíram direto das pós/pós ou mestrados e doutorados) – ou “gatos escaldados” - passem bem longe da sala de aula e até da escola – outros dirigentes estão de olho na aposentadoria.
Profissão difícil, pelo fato de ser a mais transformadora na evolução das pessoas e do planeta; quiçá dos universos – pois quem se aposenta da arte de educar – está morto e com destino ignorado.
Conforme colocamos em nosso livro projeto. EDUCAR PARA UM MUNDO NOVO:
Quem são os educadores?
Quem são os educandos?
Resumindo a responsabilidade da ação do garoto Davi:
É sua; minha; nossa – não dos governantes e legisladores; a maioria deles nem sabe interpretar uma simples lauda.
Compram e vendem projetos de lei que nos afetam.
Orações e vibrações são bem vindas – atitude é necessária.
Fé sem obras – é fé demais...
Fé com obras – é fé de menos.
Tente participar das atividades numa escola; como voluntário.
Ah! – não vai nem nas reuniões dos seus próprios filhos?
Assunto desinteressante.
Até.
Em tempo:
Pequeno Davi – desculpe nossa participação em teu destino.
Você foi mais um acidente de percurso desta sociedade esquizofrênica.
Namastê.
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Suicído infantil - de quem é a responsabilidade?
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
SEMANA QUE VEM NÃO SE FALA MAIS NISSO.
Claro que durante alguns dias a mídia dos programas da tarde vai explorar um pouquinho o assunto trazendo especialistas para debater abobrinhas teóricas sobre educação e comportamento; além de dar opiniões vagas e descompromissadas.
Neste mundo a gente se acostuma com tudo – notícia como a da morte do garoto Davi Mota Nogueira de 10 anos, ocorrida na Escola municipal Alcina Dantas Feijão de São Caetano do Sul; cidade de primeiro mundo em se tratando de qualidade de vida tupiniquim; um verdadeiro gueto de primeiro mundo encravado numa região de terceiro prá baixo. A tentativa de assassinato praticada por um “bom” garoto de dez anos de idade (segundo a escola), seguida de suicídio vai apenas ser rotulada de um acidente, uma fatalidade inexplicável.
Mas não é – conforme já colocamos exaustivamente ao longo dos anos vem mais por aí.
O que pode intrigar é que tenha ocorrido numa escola top municipal considerada de primeiro mundo 22 alunos por sala – que maravilha; (se fosse da rede estadual vá lá: 50 ou 70 alunos por sala e professor de educação física dando aula de ciências, física, inglês, etc.) se comparada com a maioria do país.
Como explicar?
Aparentemente a caixa preta sumiu; pois estava guardada na mente da alma que praticou isso.
Há como resgatar a verdade para que o piloto não leve só o ônus do acidente?
Ainda não é o momento; mas breve a comunicação mediúnica vai abrir muitas caixa pretas das atitudes humanas rotuladas de desastres.
Até lá vamos brincar de pensar:
Atualmente repetem-se diariamente as notícias sobre evasão escolar; causada pelo cansaço, pelo estresse e pela doença; aumenta a cada dia a violência nas escolas e a delinqüência juvenil; nunca houve tanto consumo de drogas, bebidas alcoólicas, fumo, gravidez e aborto na adolescência; também se tornou corriqueira a luta entre gangues rivais; e já é comum a depressão, o pânico e o suicídio de crianças e adolescentes. E, em todos os lugares e momentos; pais e professores reclamam que perderam o controle. “Que não podem mais com a vida deles”... Será possível que nessa safra de pessoas que estão nascendo nos dias de hoje estejam concentrados os piores, a ralé da evolução, para serem sentenciados e sofrerem a corrigenda necessária?
Claro que não!
A evolução das pessoas não pode ser contestada; até na forma física cada geração apresenta-se mais bonita que as gerações anteriores, ressaltando-se as naturais características de cada um, de acordo com suas necessidades e provas evolutivas; e avaliando-se uns pelos outros, são mais inteligentes e mais éticos, também.
Um fator de desequilíbrio para a saúde física, mental e emocional das crianças e jovens, é que hoje as mudanças são muito rápidas e as gerações anteriores não são capazes de acompanhar o alucinante ritmo de transformações; pela preguiça de pensar e imaturidade muitos estão defasados vivendo no antigamente, em momentos que já se foram. E o que é pior: tornaram-se incapazes de selecionar o que é importante do que é supérfulo na vida de um ser humano. Angustiam-se, deprimem-se, amedrontam-se e ensinam as crianças a reagir dessa inadequada maneira. É comum que crianças angustiadas, depressivas, em pânico tenham em casa bons professores nessas matérias (e até armas á disposição)...
Pais e filhos se entendem cada vez menos e ninguém tem tempo para ninguém. O que gera as crises de relacionamentos e o abismo entre gerações? Ficam no ar as perguntas: O que seria ideal fazer? E o que pode ser feito para resolver ou atenuar esse problema?
A cada ano mais e mais pessoas são atendidas pelos serviços de saúde e a cada dia a indústria de medicamentos bate recordes de produção e de vendas, esse fato, longe de ser um indicativo de melhor qualidade de vida, indica que a sociedade está cada vez mais doentia. Parece um paradoxo, mas, curiosamente, também as crianças e adolescentes de hoje adoecem mais que antigamente. Se isso fosse dito ontem soaria estranho e o autor dessa afirmativa seria rotulado de louco ou de pessimista. Pois, muitas pessoas dirão que é inegável que as “condições de vida” melhoram a cada dia e que os avanços da tecnologia voltada para a saúde são fantásticos com relação a ontem, isso, também é uma verdade. Mas, vamos além: E, se alguém afirmasse que, no rumo que as coisas caminham, as crianças de amanhã adoecerão tanto no campo físico quanto no mental/emocional ainda mais que as de hoje (psicopatas). Essa afirmação parece ser um contra-senso maior ainda, mas não é. Expliquemos: sem dúvida que melhoraram as “condições de vida”, mas de “vida/vegetativa” ou o lado orgânico da vida. Porém, o ser humano não se constitui só de material orgânico, não é só um amontoado de células regido por leis de casualidade. É muito mais que isso... É nesse ponto que nós, as pessoas comuns, temos que parar para pensar e refletir: Quem somos nós e o que fazemos aqui?
Se as condições de vida orgânica melhoraram; por outro lado, por enquanto, piora a cada instante as “condições de vida psico/emocional e ética das pessoas” já que a maioria se encontra desadaptada a este momento.
Outro fator que também colabora para piorar a condição de vida psíquica e emocional das crianças de hoje é a visão de mundo que lhes é ensinada pelos adultos; muito voltada para o imediatismo do levar vantagem em tudo, que gera a falta de tempo e de condições para se adaptar ao estresse, a praga do mundo moderno, que deteriora a qualidade de vida de muitos. Além do exemplo negativo da sociedade.
Não podemos fugir do que está ocorrendo, já que todos com certeza somos filhos e alguns de nós somos pais ou somos mães. Todos nos deparamos um dia ou a cada dia com situações que apontam erros no trato com a educação das crianças. E, ás vezes, num descuido, até nos culpamos com auto-acusações. Ah! Se eu soubesse, não teria..., ou nos acomodamos com desculpas até sem nexo; o pior é quando incriminamos os que nos antecederam como nossos pais e educadores. Descuidados, não nos passa pela cabeça que todos, sem exceção, somos ao mesmo tempo nesta escola: educandos e educadores. Podemos aprender até com os exemplos inadequados quando temos vontade.
O que é ser um bom pai, o que é ser uma boa mãe?
Quais as qualidades de um bom pai? E de uma boa mãe? E, o que é ser um bom filho?
Quantos de nós que hoje nos achamos bons pais e mães e até bons educadores constataremos, dia menos dia, nossa incapacidade ou nossa falta de qualidade para essa tarefa. Quando pensamos estar ajudando, atrapalhamos; quando imaginamos evitar sofrimento, criamos o sofrer futuro... Exemplo: pais que fazem trabalhos ou a tarefa de casa dos filhos, isso se constitui num grave crime evolutivo, pois, jamais, alguém pode fazer a tarefa do outro, isso é impedir seu aprendizado, retardar sua evolução tornar o futuro mais complicado e sofrido. Quanto mais facilidades nós oferecemos neste momento; mais dificuldades nós criamos para eles no futuro próximo ou distante.
A política é a arte da vida.
Viver é estar permanentemente se educando.
A vida em si, é um fato educativo.
A principal tarefa dos pais com relação aos filhos é com certeza ajudar ativa e efetivamente a educá-los para a vida.
O problema maior é que a maioria dos pais ainda é analfabeta funcional; no aprender com a vida e até na condução dos destinos da nação; como a maioria de nossos políticos (Universidade da Política Já!).
Preguiçosos desistem de aprender e de ensinar.
Daí; terceirizaram os filhos, atiraram todas as responsabilidades formativas no ombro dos professores das escolas, cuja função principal é a de informar – quando na vida política pagam para que outros façam projetos de Lei para serem votados. E, isso, parece ser muito grave, e é, mas nem tanto, já que para a natureza esse tipo de atitude não tem importância, pois para ela não existe o conceito tempo; então, nunca é cedo e nem tarde para aprender. Fácil ou difícil, cedo ou tarde, prazeroso ou sofrido, são conceitos de interpretação humana, modificáveis quando se queira... Quem vai colher os frutos dessa terceirização são eles mesmos e seus eleitores.
Sem dúvida, com o fim de semana chegando; todas as dificuldades pessoais e coletivas de ontem e de hoje que tem origem na falta de educação para a vida acabarão na mesa de um bar, no morcegar, na praia, no churrasquinho do fim de semana.
Epitáfio.
Aqui jaz.
DAVI MOTA NOGUEIRA
Mais uma morte sem sentido e inútil – por isso não foi capaz de colocar a pensar uma sociedade preguiçosa e estúpida.
Namastê.
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Sociedade dos poetas mortos e dos imbecis vivos
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
ERRAR POR IGNORÂNCIA: TENTATIVA DE TRAPAÇA?
Embora muitas pessoas tenham ficado aprisionadas durante séculos em circuitos mentais fechados; e dessa forma tenham perdido chances várias de ampliar a consciência através de existências seqüenciais – a maior parte de nós que aqui nos encontramos hoje; não podemos mais usar a ignorância como álibi para continuar fazendo escolhas inadequadas em vários aspectos – sob pena de nos penalizarmos; pois a responsabilidade é progressiva.
É preciso vigiar a tendência de fugir da responsabilidade, com colocações do tipo:
Errei porque não sabia!
Essa desculpa pode ser mais uma das nossas tentativas de trapacear a consciência.
De verdade, a maior parte de nós na intimidade sabe muito bem o que é certo e o que é errado; no entanto, tentamos fingir que não sabemos, dizemos que ignoramos; pois, adoramos pensar que se não soubermos; o erro será perdoado e que não lhe sofremos as conseqüências.
Observe no seu dia a dia como toda vez que faz uma escolha sabendo ou não, consciente dela ou não, sofre-lhe as conseqüências.
O máximo de refresco que ocorre, é um alívio temporário de consciência, apenas devido ao fato de não sentir-se culpado; mas, apenas naquele momento; pois estamos sendo filmados desde o princípio - os registros do campo da nossa aura gravam para sempre: pensamentos, sentimentos e atitudes.
Eis, a resposta para as culpas inexplicáveis num espaço de tempo onde não é possível perceber a lei de causa e efeito em ação.
Sorria você está sendo filmado!
Tal e qual o livre arbítrio; essa é mais uma das brincadeiras do Divino.
Observe como em certos momentos ou períodos, sente-se mal como se fosse culpado de alguma coisa que não se lembra de ter feito.
Qual a razão?
Costumamos perguntar.
O motivo é simples, todos os nossos pensamentos, sentimentos e atitudes ficam arquivados.
Quando erramos pela ignorância; a anterior fuga ao conhecimento já está registrada nos arquivos do inconsciente, e gera sentimento de culpa.
Cada pensamento, sentimento e ação inadequada que praticamos sistematicamente; abre um link na tela da consciência.
Há um bom tempo que a ignorância é uma péssima desculpa.
Namastê.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
PREVARICAR SIM – GATUNAR JAMAIS
Nada melhor do que um feriadinho meia boca numa espécie de quarta feira de cinzas da memória nacional para refletir a respeito do nosso conceito de cidadania e independência.
Um político do passado legou um bordão de conduta política; que infelizmente pegou, cá entre nós – gerou milhares de seguidores:
“Rouba; mas faz”.
É fácil dizer que os políticos são aproveitadores e que rezam religiosamente o “terço” tanto na entrada licitatória quanto na pagatória.
No Brasil, geração após geração, a repetição de fatos públicos ligados a decisões políticas criou uma perigosa deturpação: a confusão entre a arte da política e a politicagem ou a safadeza dos donos dos currais eleitorais que comandam o rebanho dos ignorantes necessitados de privilégios; bolsistas.
São coisas de identidade bem diferenciadas, que a repetição continuada e; a impunidade transformou numa coisa só.
Poucos muito poucos; dos que militam na área política se esforça para mudar esse estado de coisas, até porque, sonham, desejam manipular as pessoas para proveito próprio, das suas crias.
Na cultura política nacional, toda pessoa ligada ao meio ainda é vista pela maioria como falsa e aproveitadora.
Nosso maior problema como uma nação, não é a miséria, a fome, a violência ou o desemprego do presente. É a criança que cresce e forma sua visão de mundo da política, ouvindo dos pais e dos adultos que, a política é a arte da enganação, da roubalheira.
Essa cultura ou educação política tende a afastar muita gente boa e capaz da política. O que explica em parte a formação das oligarquias dos antigos coronéis sendo perigosamente substituídos por facções com interesses inconfessáveis dominando partidos políticos.
Esperamos que a capenga economia nacional; sobreviva á Copa de 2014.
Combater a corrupção com vontade e determinação seria um golaço de placa no mural da história do País.
Quem de nós esteve na rua hoje para reivindicar corrupção zero?
O gado ficou no curral?
sábado, 27 de agosto de 2011
CONCEITO DE SEGURANÇA - UMA SOMBRIA MENTIRA
APOSENTADORIA
Na trajetória do progresso real não há lugar para mordomias nem desculpas legislativas em causa própria e de grupos.
A lei de trabalho constante está pari passo com a lei de Amor: não há amor sem trabalho: quem ama se desvela pelo objeto do seu amor.
Aposentadoria é morte.
A pior de todas é a dos que travam a essência Divina do pensar e criar.
Aposentadoria com mordomias que os diferenciam da maioria é crime cósmico de lenta reparação.
Progredir não é passar em concurso cósmico nem concorrer.
Segurança nada significa além da condescendência com as circunstâncias da sua realidade.
É meramente um ideal implantado em sua mente para fazê-lo temer o desconhecido; pois, se você permanecer no conhecido, não haverá crescimento.
Quando você penetra no desconhecido e acolhe a incerteza, você realiza um avanço espetacular na abertura de portas para o seu real Eu e seu papel no Plano Divino.
APOSENTADORIA – um dos grandes dilemas das almas que resolveram continuar por aqui.
Pensa em se aposentar?
Quando?
De que forma?
Qual a diferença entre a licitude humana e a cósmica?
Contribuí tanto!
Com o que?
Infelizes os que gozam de mais do que uma aposentadoria.
Quer se aposentar para aproveitar a vida e viajar?
Cuidado para não ir para mundos nunca antes imaginados e não levar a família de parasitas junto.
Para seres na nossa condição border line evolutiva: Todo juizo ainda é muito pouco.
Namastê.
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aposentadoria - segurança e mentira
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
FINAL DESTES TEMPOS: VIAJANDO PARA MUNDOS NUNCA DANTES NAVEGADOS
Estamos navegando para uma inesperada viagem cósmica sem destino certo – mas o Mestre Jesus sabia e tentou nos avisar para a necessidade de planejamento e de intenções.
Com a ajuda das tempestades solares que se avizinham e dos piratas galáticos da nave cósmica Nibiru que de novo nos ameaça; nós estamos indo rapidamente para a terra das cobaias no continente cósmico da Mitolândia; onde habita uma raça de crédulos e pobres em raciocínio crítico – tal e qual a maioria de nós.
Lógico que os Avatares já sabiam para onde e de que forma navegávamos no oceano da vida; sem mágicas e sem milagres.
Trazendo para nossa realidade terráquea em 4D:
Para referendar apenas o que e porque nos espera o futuro que planejamos: “André Luiz” é um espírito em quem nós podemos confiar; pois através da mediunidade de Chico Xavier nas suas obras ele nos fornece informações (até a respeito de naves Draconianas (rebelados) e as da Confederação Galática – quem tiver olhos de ler e cérebro de entender que o faça) e material para profundas reflexões; vamos usar apenas algumas delas como referencial no assunto em estudo.
Por exemplo:
No livro “Libertação” ele nos informa que somos dotados de raciocínio contínuo, exercitando o livre – arbítrio há mais de 40 mil anos; isso nos sinaliza que temos um passado a resgatar de 38 mil anos antes da vinda de Jesus, que apenas nos relembrou as leis; e acima de tudo nos mostrou o caminho, a verdade e a vida: perdão, amor, atitudes positivas para atingir as metas preconizadas para vivermos num planeta de regeneração – nosso porto seguro espiritual; sem precisar que nos aventuremos a descobrir novos e enigmáticos mundos cósmicos.
Ele já sabia onde e quando iríamos cair estressados, depressivos, angustiados e em pânico, nas praias do continente da Mitolândia.
Hoje, 2000 e poucos anos depois, Ele ainda tenta nos orientar, de forma a cultivarmos a simplicidade:
“.... Olhai as aves do Céu ...”
“... Não vos canseis pelo ouro...”
Embora Evangelizados até aqui ó...; não o praticamos, ainda; portanto, não adianta ficar à cata de culpas nem desculpas para justificar o que estamos sentindo na “pele”: dores no corpo que teimam em não ceder a analgésicos, tendinites, cansaço crônico, problemas de visão, tonturas sem explicação, memória cada dia pior, raciocínio cansativo, etc.
Isso parece uma praga que se alastra como um incêndio em dia de vento forte.
Nossa nave está em chamas experimentando uma rebelião íntima? Quem vai bancar a aventura cósmica?
Na analogia desta fase da aventura na terra quem bancou as descobertas foi o império britânico do “sangue azul”. Na busca de mundos cósmicos nunca imaginados quem bancará a viagem? As novas e proféticas religiões? O sistema financeiro e cultural?
Será que a tempestade Síndrome Geral de Adaptação (SGA) ou estresse crônico, veio para ficar? É possível; pois ela é um subproduto da forma neurótica de viver que adotamos; e do qual, poucos conseguirão se livrar sem mais nem menos, num passe de mágica ou num golpe de sorte; se tivéssemos ouvido e compreendido o Mestre não teríamos adotado a neurose baseada na ganância como estilo de vida: navegar ao léu.
Como não poderia deixar de acontecer no tipo de cultura e de sociedade em que vivemos a SGA foi elevada à categoria de entidade mórbida, ou uma coisa capaz de causar doenças por si só.
E daí:
Indicação e venda de remédios mágicos e de atitudes miraculosas para curar os efeitos do estresse crônico é o que não falta; como foram as rezas para os navegantes de além mar que chegaram aos novos continentes – ao novo mundo. A maioria das pessoas da atualidade se assemelha aos antigos descobridores que vieram do velho continente terráqueo.
Quem estiver em busca apenas de milagres ou de golpe de sorte para resolver esse novo problema de descobrir o antigo paraíso perdido vai “dar com os burros n’água” ou cair do cavalo; como se diz no popular, vai ranger os dentes, a princípio dormindo e depois acordado; com certeza.
Administrar melhor nossa vida, gerenciar a situação em que nos encontramos e usar os recursos internos e externos com mais sabedoria sem acreditar em mágicas, nem em soluções simplórias, é o melhor que podemos fazer nas atuais circunstâncias.
Aplicar exaustivamente o Evangelho e outros roteiros similares é condição essencial para continuar na existência neste atual final dos tempos – e se quiser:
Continuar neste velho, novo mundo.
Quem continuar vivendo, por aqui verá...
Assunto interessante para quem ousar pensar – aos outros á massa de marujos: boa viagem.
NAMASTÊ.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
APRENDA A DESCONFIAR DE VOCÊ
Aprenda a desconfiar é de tu:
Quem representa perigo real para a nossa saúde, paz, tranqüilidade e harmonia somos nós mesmos; e para a paz, saúde e felicidade das pessoas que se relacionarem conosco, também.
Se queremos vigiar alguém ou tomar certos cuidados; façamos isso, com nossa própria pessoa; pois nossas atitudes são problema ou solução para nossa felicidade ou infelicidade; e, a dos outros.
Os motivos que nos tornam seres pouco confiáveis são muitos, dentre eles: a educação, hábitos e valores culturais.
Mesmo que o neguemos; não somos muito dados à verdade; e conforme nos alertou um grande Mestre: somente ela nos libertará de nós mesmos e uns dos outros.
Aproveitemos o tempo e os recursos fazendo algo que realmente vale a pena:
Vigiemos muito nossas intenções para que não sejam contaminadas pelas desculpas e justificativas.
Namastê.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
LEI DO ZEZÃO: A CONTRAPARTIDA
sábado, 2 de julho de 2011
MAS AFINAL O QUE É A GERAÇÃO ANTIGA?
A todo momento nos deparamos com conceitos a respeito de geração do passado, do presente e do futuro.
Seremos nós, os adultos da atualidade a geração antiga ou fazemos parte daquela da transição?
O que nos caracteriza?
Podemos enquadrar na Geração Antiga a quase totalidade dos que hoje, nos rotulamos de pessoas normais: enquadráveis em padrões, manipuláveis pela mídia.
Os normais da atualidade ainda são espíritos ainda mais propensos nem tanto ao mal, mas principalmente á ausência do bem e aos vícios cada vez mais degradantes (no que tange ás possibilidades desperdiçadas) quando acoplados ao conhecimento disponível.
Todos os que estão centrados em si e nos seus interesses pessoais e familiares ou grupais; os nem bons nem maus.
Predomina na maioria: ansiedade, medo, orgulho, inveja, egoísmo, narcisismo, intolerância, impaciência.
Desses é que a Terra tem que ser expurgada, pois obstinam em não emendar-se; gente que faz questão de acreditar em sorte, azar, destino, sobrenatural – coisas diet, light, só um pouquinho não faz mal, beba com moderação, fume com moderação, use camisinha em relações suspeitas (até entre marido e mulher).
Nós os adultos, somos maioria, na turma dos seres com alto risco de sofrer transferência de domicílio cósmico.
Desculpas, justificativas e mentiras íntimas - não vão colar...
sexta-feira, 20 de maio de 2011
O ESPÍRITA FRENTE À DOR
Não prestamos muita atenção nas coisas que acontecem na nossa vida. Somos ainda muito mais reação do que ação. Não estamos habituados a parar, para tentar compreender o real significado das ocorrências.
Por exemplo, a fala e a escrita são os meios mais eficazes para nos comunicarmos e para definir uma postura pessoal e coletiva frente às situações que se apresentam a cada novo momento; no entanto, usamos as palavras sem conhecer seu real sentido e conteúdo, consequentemente, entendemos tudo errado, e sofremos as conseqüências disso....
Nosso assunto é dor, sofrer, sofrimento e, embora possam se interpenetrar ou significar situações e sensações parecidas contém aspectos que as diferenciam, totalmente. Para começar vamos estudar o significado de cada uma das palavras:
Dor s.f (Do lat. dolor.) 1. Sofrimento físico ou moral; aflição, mágoa; dó. - 2. Sensação penosa desagradável causada por contusão, lesão ou estado anômalo do organismo ou parte dele. - 3.Angústia, amargura. - 4. Expressão do sofrimento. - 5. Luto...
Sofrer s.f (Do lat. sufferre.) (Conj. [5] 1. Ser afligido por; padecer. - 2. Suportar, tolerar. - 3. Admitir, permitir, consentir. - 4. Ser vítima de, passar por (algo danoso ou desagradável. - 5. P. ext. Experimentar, passar por...
Sofrimento s.m. 1. Dor física ou moral; padecimento, amargura, angústia, aflição. - 2. Desgraça, desastre, infortúnio. - 3. Paciência, resignação.
Para exemplificar: a dor física pode dar origem à sensação de sofrer; mas, uma não é a outra; embora possam confundir-se. No primeiro impacto de um acidente, por exemplo, nem sentimos dor, ela surge algum tempo depois, quando paramos para pensar e interpretar o ocorrido. Essa dor física, pode ser transformada em sofrer, isso, vai depender da interpretação... Imagine, uma situação comum: um trabalhador descuidado sofre um acidente de trabalho e tem um dedo decepado, na hora, nada sente; mas, logo a seguir, alguém diz: fulano você perdeu um dedo! Pronto, é o suficiente para desencadear um sofrimento atroz; ou não, depende do grau de valorização que o trabalhador dá ao seu trabalho; ou ao seu dedo, para uns, é o fim do mundo, já para outros, pode ser o passaporte para receber do Governo ou Sociedade sem trabalhar. Portanto: para uns, dói mais; para outros, dói menos; ás vezes durante um tempo até felicita...
A diferença fisiológica é que dor física pode ser bloqueada com analgésicos e a sensação de sofrer ou dor moral, não; só passa com o uso da inteligência seguida da atitude de reparação...
A dor interpretada é que fabrica a sensação de sofrer, podemos afirmar que o culto ao sofrer é uma invenção humana, e que, sofrer é um estado de sentir-se e de aceitar ou experimentar.
Só o ser humano pode escolher como sentir-se...
(Essa não é uma frase de efeito, escreva isso em todos os lugares que possa ver; pois isso, pode determinar tua qualidade de vida)
Portanto, apenas o ser humano pode sofrer; ou deixar de sofrer
Escolher entre alegria e tristeza, sofrimento ou felicidade).
Outra dedução é que, a sensação de sofrer ou o sofrimento é outro paradoxo transformado em paradigma pela cultura.
A rigor pode-se afirmar que o ser humano é o único animal do planeta capaz de sofrer, de registrar essa sensação, de aumentá-la ou diminuí-la, e até, de livrar-se dela por vontade própria. Os outros animais sentem a dor, mas não sofrem com ela nem por ela, muito menos pela dor alheia...
Então, sofrer é bom ou ruim? É sinal de atraso ou de evolução? - Depende...
É bom que se diga: passamos quase toda a existência tentando nos livrar dessa sensação. Mas; por outro lado, gostamos tanto dessa nossa criação, que ela nos acompanha em quase todos os momentos da nossa vida. Ela está tão incorporada em nós e, na nossa cultura que, desde muito pequenos, aprendemos a cultivar o sofrer com nossos pais e educadores. As pessoas até competem para ver quem sofre mais, qual o sofrer é maior. Nossas sensações de sofrimento passam até, a ser motivo de orgulho; o sofredor compulsivo estimulado por algumas religiões, acha-se um “herói” que vai para o céu através do sofrimento. Pode parecer piada, mas não é, grande parte das pessoas sofrem de neurose compulsiva pelo sofrimento. Somos um pouco masoquistas, alimentamos a sensação de sofrer. Quem duvidar desse fato, que, freqüente salas de espera de hospitais, pronto-socorros, consultórios para ouvir o tema das conversas das pessoas enquanto aguardam ser atendidos...
Por que escrever sobre o sofrer?
Como quase todas as pessoas que conheci, durante toda vida muito sofri e muito fiz sofrer. Conjuguei o verbo sofrer em todos os seus tempos: passado, presente, futuro, condicional...
Sofri por coisas concretas e também por coisas que apenas imaginei. Sofri por mim mesmo e por outras pessoas. Desde muito pequeno, muitas e muitas vezes, parei para pensar no sofrimento. Mas, confesso, só nos momentos em que sofria... Nessa hora, prometia a mim mesmo que, resolvida aquela situação nunca mais iria sofrer. E conseguia, por alguns minutos, horas, ou dias. Mas, breve a sensação de sofrer retornava.
Ao longo da minha sofrida vida, fui colecionando explicações: filosóficas, literárias, científicas, religiosas, populares. Confesso que, algumas delas preencheram os requisitos de entendimento, consolo e resolução. E até o trabalho me ajudou, pois como todo sofredor eu queria tanto acabar com ele, que me persegue, que a
nossa briga, eu versus o sofrer acabou na escolha da medicina, cuja base de sustentação ainda é o sofrer humano (um paradoxo). Atuar como médico me põe cara a cara com esse inimigo, o sofrer, o tempo todo. Mas, como diz o ditado popular “Deus escreve certo por linhas tortas” nosso convívio diário facilitou-me estudar e compreender um pouco mais, esse inimigo: o sofrer. Ao questioná-lo, foi possível vê-lo e sentí-lo com outros olhos, pois a medicina por estudar o sofrimento dos outros sem um envolvimento emocional marcante, pode proporcionar uma visão mais clara das origens do sofrer e, como atenuar ou resolver o problema; para quem estiver disposto a fazê-lo, é claro! Reciclei minha forma de encará-lo: penso hoje, que ele não é nem bom nem mau, apenas: necessário.
Qual a nossa intenção?
Tentar colocar o sofrimento no seu devido lugar. Nem mais nem menos, e contribuir para que nos capacitemos a transformar um inimigo num aliado, num professor, pois aprender com tudo e com todos é um dos motivos do existir. O sofrimento pode ser um mestre na arte de viver como um humano, pois podemos usá-lo para fugir dele mesmo.
Na verdade o título do livro deveria ser: “A inutilidade do sofrimento para um verdadeiro ser humano”.
Muita paz
domingo, 15 de maio de 2011
A EDUCAÇÃO É UM PROBLEMA POLÍTICO OU VICE VERSA?
A contínua repetição de atitudes e de situações cria paradigmas e associações no subconsciente das pessoas; difíceis de serem modificadas num curto prazo. Isso é lógico, pois nosso costumeiro padrão de atitudes cria uma imagem que se torna nossa marca pessoal. E, olha que, a reconstrução de uma imagem, de uma marca íntima ou mesmo a de um grupo, uma classe ou empresa, é demorada, sofrida. Não bastam novas intenções e desejos; pois, como se diz no popular: “de boas intenções o tal de inferno está cheio...”; para mudar uma imagem que se fixa, é preciso, o concurso da inteligência, do tempo e de um novo padrão de atitudes, que seja marcante, muito forte e repetitivo, intermitente; mesmo que nos custe o existir.
Não só na aplicação da justiça e na política.
Mas em tudo, o que as pessoas mais fazem, sempre, é julgar os outros, sem olhar para si.
E, o que é pior: os julgamentos que fazemos dos outros, não se seguem de atitudes de mudança do julgador por opção íntima.
Quando o fazemos: nossas reformas do padrão de pensar/sentir/agir são executadas sob pressão e, isso, representa um perigo para a sanidade de todos.
Para comprovar basta ler os noticiários dos políticos pegos de calças curtas nas sacanagens das CPIS de anões, correios, mensalões, sanguessugas, estádios da copa do mundo e centenas de outras da velha e da nova república; quando passam de julgadores a réus; em poucas horas, dias, meses, séculos.
Será que os políticos são sempre farinha do mesmo saco?
Para que nos libertemos disso, da atitude de apenas julgar as pessoas, governos, grupos ou empresas, é preciso reprogramar nosso subconsciente através do conhecimento, da inteligência e do trabalho, além da justiça e do amor; pois sem ele não há justiça, apenas retaliação e corrupção.
É preciso aprender a dividir os direitos e as responsabilidades; e deixar de lado as mordomias e os privilégios de servir ao público.
Rotular os outros, disso ou daquilo, crucificá-los, é muito fácil, a recíproca: fazer isso com nós mesmos; não é para qualquer um; para isso, é preciso ser forte e decidido.
Rouba; mas faz...
É fácil dizer que os políticos são aproveitadores ou ladrões.
No Brasil, geração após geração, a repetição de fatos públicos ligados a decisões políticas criou uma perigosa deturpação: a confusão entre a arte da política e a politicagem ou a safadeza dos donos dos currais eleitorais que comandam o rebanho dos ignorantes necessitados de privilégios.
São coisas de identidade bem diferenciadas, que a repetição continuada e; a impunidade transformou numa coisa só.
Poucos muito poucos que militam na área política se esforçam para mudar esse estado de coisas, até porque, sonham, desejam manipular as pessoas para proveito próprio – herança de seus familiares: filho de peixe; peixinho é; como sabiamente diz o povão.
Na cultura política nacional, toda pessoa ligada ao meio é vista pela maioria como falsa e aproveitadora – tal e qual os eleitores que os elegem.
Nosso maior problema como uma nação, não é a miséria, a fome, a violência ou o desemprego do presente. É a criança que cresce e forma sua visão de mundo da política, ouvindo dos pais e dos adultos que, a política é a arte da enganação, da roubalheira.
Essa cultura ou educação política tende a afastar muita gente boa e capaz da política. O que explica em parte a formação das oligarquias dos antigos coronéis sendo perigosamente substituídos por facções religiosas dominando partidos políticos já dominados por aproveitadores que já se iniciam nos antigos combativos Diretórios Acadêmicos – uma caixa preta a ser desvendada (assunto interessante).
Manipuladores x manipulados:
Existe uma face invisível do poder: a classe média constituída por boa parte dos que vivem de manter a turma dos poderosos de carteirinha: apenas para satisfazer seus interesses.
Conforme avisou o Mestre Jesus a respeito do que vai acontecer com os mornos de braços cruzados:
No momento atual, todo juízo é pouco; o arrocho sobre os medianos é um aviso da natureza; pois os mais perigosos para a paz social são os meio-termos, os um pouquinho mais do que os outros, os que se devoram entre si para manter os interesses dos que tentam manipular o poder.
Na sua ânsia de riqueza e de poder ignoram a arte da política como instrumento de progresso, mantendo-a como politicagem.
A atitude, de teimosamente, ignorarmos a vivência política como uma das mais importantes ferramentas de gerenciamento dos interesses pessoais que devem ser compartilhados gerando o interesse coletivo. Além de nos trazer a violência interna, é capaz de nos colocar à mercê da decisão de outros povos, na forma de guerras econômicas, protecionismos.
O Analfabetismo político pode destruir a Nação.
Precisamos acabar com a cultura dos pedintes de favores; como a maioria dos “analfabetos políticos” que na hora de exercer seu direito de escolha elegem como seus legítimos representantes sujeitos parecidos com eles.
Deixam-se influenciar por pesquisas e na hora de votar o fazem; escolhendo os que estão na frente das pesquisas, para logo depois, quando seus interesses mais imediatos são contrariados, criticarem os que elegeram. Para depois até jurar por Deus que não votaram neles.
Na hora de exercer seu direito e dever de escolha votam a troco de belas e vazias palavras, bolas, camisetas, camisinhas, bolsas – famílias, chuteiras, canetas, dentaduras, badulaques, ou promessas de empregos para seus familiares.
A correção é simples: parar para pensar.
Todos nós somos capazes de pensar.
Todos nós temos o direito e a liberdade de observar, refletir e agir.
Portanto:
A falta de iniciação no beabá político é uma gravíssima doença social.
Que pode acabar com as esperanças de um indivíduo, de uma família, de um grupo social, ou até de uma Nação.
É muito triste ver nossos filhos e jovens, crescendo e alimentando a esperança de ter uma vida melhor “lá fora”. Ainda carecemos de identidade como povo e, num mundo que virou quintal de alguns países, isso pode nos levar a perder a autodeterminação e eternos simplórios exportadores de commodities.
Educação política é a solução:
Matéria a ser ensinada do berço; ás Universidades.
Uma pitada de ética seria bem vinda.
Nossos problemas básicos são a falta de instrução e de uma educação baseada em valores éticos de berço.
Vai demorar?
Isso depende apenas de nós, os adultos; da nossa reeducação.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE LUTO OFICIAL
Realmente, como candidatos a ser humano, somos criaturas de dar dó pela nossa falta de capacidades no uso do discernimento.
Bandeira a meio pau ou a pau inteiro?
Quem morreu?
Quem foi vítima?
Vítima de quem ou do quê?
Quem determinou que o preto, é símbolo de perda, catástrofe, desastre?
Cá entre nós, nessa Era de luta pela igualdade de ser diferente, usar a cor preta, como representação ou sinônimo de falta de competência emocional e afetiva merece processo penal.
Que algum estudante de Direito possa rebelar-se contra a discriminação.
Namastê.
domingo, 3 de abril de 2011
NÃO SE BRINCA MAIS DE MÉDICO COMO ANTIGAMENTE
Recebi um e-mail de uma amiga, brava comigo.
- Onde já se viu em pleno maravilhoso tradicional domingão em Sampa (sol intenso, acima das escuras e garoentas nuvens); você torrando nossa paciência com essa coisa de refletir, pensar.
Credo deixa de ser chato com essa coisa de Ego, Id, Sid, Superego e scambau - isso é coisa prá durante a semana.
Pega um cobertor (se for de orelha é melhor); tira o dia prá coçar - assiste um filminho, toma um chá ou um vinho.
Como boa leitora da alma humana atual – vou seguir teu conselho.
Tá bom – recado mandado e entendido.
Brigadão.
Então vou te contar uma piada só prá descontrair – pois sei que essa brincadeira fez parte do teu repertório de folguedos infantis.
Brincar de médico! – Sei que ocê deve ter brincado muito.
Vamos lá essa é tradicional:
Mariazinha levou o Joãozinho prá fazer lição de casa em casa (essa sempre foi e continua sendo a desculpa que mais cola).
Depois de algumas horas.
A Mariazinha aparece na cozinha atrás de alguma coisa; mas com cara de quem comeu alguma coisa e gostou.
Sua mãe pergunta:
- Onde ocê tava?
– No quarto com o Joãozinho brincando de médico!
A mãe entrou em pânico (não é por nada; mas a Mariazinha já deu a primeira menstruada) e ela sabia bem o que rolava nessas ocasiões (era expert na sua época – antes da concorrência desleal da TV) – quase entrou em desespero:
- Minha filha ele te examinou? Com o dedo? Deu injeção?
- Calma mãe! Quanto estresse prá que? Ocê vive em outro mundo! Tudo é perigo! – Tudo é não sei o quê? – Larga a mão de ser chata - A gente só tá brincando de médico do SUS – Ele marcou consulta prá daqui a um ano... Vou tentar remarcar...
Pois é amiga; não se brinca mais de médico como antigamente – antes era muito mais gostoso.
Que sodade da libido infantil.
Hoje tá tudo diferente.
Sodade dos velhos tempos – mas, sempre dá prá voltar a ser criança.
Bom domingo – cuidado com a musiquinha do fantástico – ela mata qualquer tesão de fim de domingo.
Amanhã é segunda.
- Onde já se viu em pleno maravilhoso tradicional domingão em Sampa (sol intenso, acima das escuras e garoentas nuvens); você torrando nossa paciência com essa coisa de refletir, pensar.
Credo deixa de ser chato com essa coisa de Ego, Id, Sid, Superego e scambau - isso é coisa prá durante a semana.
Pega um cobertor (se for de orelha é melhor); tira o dia prá coçar - assiste um filminho, toma um chá ou um vinho.
Como boa leitora da alma humana atual – vou seguir teu conselho.
Tá bom – recado mandado e entendido.
Brigadão.
Então vou te contar uma piada só prá descontrair – pois sei que essa brincadeira fez parte do teu repertório de folguedos infantis.
Brincar de médico! – Sei que ocê deve ter brincado muito.
Vamos lá essa é tradicional:
Mariazinha levou o Joãozinho prá fazer lição de casa em casa (essa sempre foi e continua sendo a desculpa que mais cola).
Depois de algumas horas.
A Mariazinha aparece na cozinha atrás de alguma coisa; mas com cara de quem comeu alguma coisa e gostou.
Sua mãe pergunta:
- Onde ocê tava?
– No quarto com o Joãozinho brincando de médico!
A mãe entrou em pânico (não é por nada; mas a Mariazinha já deu a primeira menstruada) e ela sabia bem o que rolava nessas ocasiões (era expert na sua época – antes da concorrência desleal da TV) – quase entrou em desespero:
- Minha filha ele te examinou? Com o dedo? Deu injeção?
- Calma mãe! Quanto estresse prá que? Ocê vive em outro mundo! Tudo é perigo! – Tudo é não sei o quê? – Larga a mão de ser chata - A gente só tá brincando de médico do SUS – Ele marcou consulta prá daqui a um ano... Vou tentar remarcar...
Pois é amiga; não se brinca mais de médico como antigamente – antes era muito mais gostoso.
Que sodade da libido infantil.
Hoje tá tudo diferente.
Sodade dos velhos tempos – mas, sempre dá prá voltar a ser criança.
Bom domingo – cuidado com a musiquinha do fantástico – ela mata qualquer tesão de fim de domingo.
Amanhã é segunda.
domingo, 20 de março de 2011
RECOMEÇAR - TUDO TEM SEU TEMPO
Para tudo há um tempo; quando o esforço para progredir é incipiente as crises surgem naturais.
Quando já detectamos a necessidade de fazer uma reforma íntima mais apurada, as crises retornam quando nos descuidamos e, voltamos aos velhos hábitos e atitudes.
Temos enorme dificuldade em fazer a manutenção.
Recomeçar sempre é o lema dos que superaram a fase em que nos encontramos hoje.
Quando já detectamos a necessidade de fazer uma reforma íntima mais apurada, as crises retornam quando nos descuidamos e, voltamos aos velhos hábitos e atitudes.
Temos enorme dificuldade em fazer a manutenção.
Recomeçar sempre é o lema dos que superaram a fase em que nos encontramos hoje.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
NA POLÍTICA DA VIDA: MENOS...
Não devemos abrir a boca para:
Defender nossos erros.
Nem nossos partidos, afilhados, apadrinhados, manos, e afiliados...
Quem perde tempo defendendo seus erros ou se justificando; sinaliza aos outros que; além de orgulhoso; não se emendará; continuará; a repeti-los.
Mas, será reeleito; para voltar como sofredor candidato a pilantra cósmico, neste domicílio eleitoral; se der tempo; ou noutro que for determinado pelo STC...
Quem não conseguir se reeleger em locais “estados de “ponta” pode pleitear domicílio em locais mais atrasados; onde será candidato a rei das nulidades...
Amém.
Defender nossos erros.
Nem nossos partidos, afilhados, apadrinhados, manos, e afiliados...
Quem perde tempo defendendo seus erros ou se justificando; sinaliza aos outros que; além de orgulhoso; não se emendará; continuará; a repeti-los.
Mas, será reeleito; para voltar como sofredor candidato a pilantra cósmico, neste domicílio eleitoral; se der tempo; ou noutro que for determinado pelo STC...
Quem não conseguir se reeleger em locais “estados de “ponta” pode pleitear domicílio em locais mais atrasados; onde será candidato a rei das nulidades...
Amém.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
ALELUIA – UM HOMEM DE CORAGEM
Surge uma luz no fim do túnel das esperanças de uma vida melhor nestas bandas.
Rouba; mas faz...
É fácil dizer que os políticos e servidores públicos são aproveitadores ou ladrões...
No Brasil, geração após geração, a repetição de fatos públicos ligados a decisões políticas criou uma perigosa deturpação: a confusão entre a arte da política e a politicagem ou a safadeza dos donos dos currais eleitorais que comandam o rebanho dos ignorantes necessitados de privilégios...
São coisas de identidade bem diferenciadas, que a repetição continuada e; a impunidade transformou numa coisa só. Poucos muito poucos que militam na área política se esforçam para mudar esse estado de coisas, até porque, sonham, desejam manipular as pessoas para proveito próprio.
Na cultura política nacional, a pessoa ligada ao meio é vista pela maioria como falsa e aproveitadora.
Primeiro é preciso acelerar e aprovar o Projeto de Lei para que não seja mais um dos engavetados por jogo de interesses dos que vivem á sombra do poder.
Que sirva de alento para os órfãos, viúvas e viúvos do quase falecido PROJETO FICHA LIMPA.
Recomendemos aos nossos amigos que se engajem nessa luta especialmente os depressivos, pois essa é uma boa razão para continuar vivendo.
Assassinar sonhos de futuro das crianças pela falta de educação de qualidade; apressar a morte das pessoas com atendimento médico de péssima qualidade; tornar-se um exterminador do futuro aprovando sob propina projetos que destroem o futuro e a natureza – é crime muito mais grave do que a morte de uma pessoa. Um crime no varejo outro não atacado.
Nosso maior problema como uma nação, não é a miséria, a fome, a violência ou o desemprego do presente. É a criança que cresce e forma sua visão de mundo da política, ouvindo dos pais e dos adultos que, a política é a arte da enganação, da roubalheira.
Essa cultura ou educação política tende a afastar muita gente boa e capaz da política. O que explica em parte a formação das oligarquias dos antigos coronéis sendo perigosamente substituídos por facções religiosas dominando partidos políticos.
Em seu primeiro "dia útil" de trabalho na Câmara, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) protocolou hoje um projeto de lei que iguala a pena do condenado por corrupção à pena do condenado por homicídio qualificado. Na proposta de alteração da Lei de Improbidade Administrativa apresentada pelo deputado, os agentes públicos envolvidos em casos de enriquecimento ilícito estariam sujeitos a penas de 12 a 30 anos de prisão, além de multa a ser fixada pelo juiz de acordo com o dano causado ao erário. Atualmente, o Código Penal prevê uma punição de dois a 12 anos e multa. Seriam enquadrados na nova lei os agentes públicos no exercício do mandato, cargo ou função pública, acusados de peculato, corrupção passiva e ativa.
PUBLICIDADE
O deputado propõe a alteração do Decreto-Lei 2.848 do Código Penal de 1940, do Decreto-Lei 3.689 do Código de Processo Penal de 1941 e da Lei 8.429 de 1992. O deputado também propõe a priorização dos processos de improbidade administrativa. "Terão prioridade de realização todos os atos e diligências nos processos e procedimentos judiciais e administrativos, em qualquer instância, destinados a apurar a prática de ato de improbidade", acrescentou o deputado, em sua proposta.
Na justificativa, o deputado - que foi delegado da Polícia Federal e responsável por operações que culminaram com a prisão de políticos e banqueiros - disse que a corrupção "é uma das principais chagas do Brasil". O ex-delegado argumentou também que o País ficou em 75º lugar no ranking de 2008 da Percepção de Corrupção, da ONG Transparência Internacional. Segundo o deputado, a corrupção alimenta o tráfico de drogas e resulta num prejuízo de R$ 69,1 bilhões ao Estado por ano, citando estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, de 2010.
"Um dos principais problemas que dificultam o combate à corrupção é a cultura de impunidade ainda vigente no País. Essa cultura é ainda mais presente entre os administradores públicos", afirmou o deputado. Protógenes citou também, na justificativa do projeto, um trecho do discurso de posse da presidente Dilma Rousseff, em que ela citou que a corrupção"será combatida permanentemente, e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para aturem com firmeza e autonomia".
Enfim um homem de coragem.
Quem ombreia com ele?
Essa é uma boa causa – pode mudar o destino de uma nação e salvar a vida e a qualidade dela de milhões.
TÔ NESSA.
Rouba; mas faz...
É fácil dizer que os políticos e servidores públicos são aproveitadores ou ladrões...
No Brasil, geração após geração, a repetição de fatos públicos ligados a decisões políticas criou uma perigosa deturpação: a confusão entre a arte da política e a politicagem ou a safadeza dos donos dos currais eleitorais que comandam o rebanho dos ignorantes necessitados de privilégios...
São coisas de identidade bem diferenciadas, que a repetição continuada e; a impunidade transformou numa coisa só. Poucos muito poucos que militam na área política se esforçam para mudar esse estado de coisas, até porque, sonham, desejam manipular as pessoas para proveito próprio.
Na cultura política nacional, a pessoa ligada ao meio é vista pela maioria como falsa e aproveitadora.
Primeiro é preciso acelerar e aprovar o Projeto de Lei para que não seja mais um dos engavetados por jogo de interesses dos que vivem á sombra do poder.
Que sirva de alento para os órfãos, viúvas e viúvos do quase falecido PROJETO FICHA LIMPA.
Recomendemos aos nossos amigos que se engajem nessa luta especialmente os depressivos, pois essa é uma boa razão para continuar vivendo.
Assassinar sonhos de futuro das crianças pela falta de educação de qualidade; apressar a morte das pessoas com atendimento médico de péssima qualidade; tornar-se um exterminador do futuro aprovando sob propina projetos que destroem o futuro e a natureza – é crime muito mais grave do que a morte de uma pessoa. Um crime no varejo outro não atacado.
Nosso maior problema como uma nação, não é a miséria, a fome, a violência ou o desemprego do presente. É a criança que cresce e forma sua visão de mundo da política, ouvindo dos pais e dos adultos que, a política é a arte da enganação, da roubalheira.
Essa cultura ou educação política tende a afastar muita gente boa e capaz da política. O que explica em parte a formação das oligarquias dos antigos coronéis sendo perigosamente substituídos por facções religiosas dominando partidos políticos.
Em seu primeiro "dia útil" de trabalho na Câmara, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) protocolou hoje um projeto de lei que iguala a pena do condenado por corrupção à pena do condenado por homicídio qualificado. Na proposta de alteração da Lei de Improbidade Administrativa apresentada pelo deputado, os agentes públicos envolvidos em casos de enriquecimento ilícito estariam sujeitos a penas de 12 a 30 anos de prisão, além de multa a ser fixada pelo juiz de acordo com o dano causado ao erário. Atualmente, o Código Penal prevê uma punição de dois a 12 anos e multa. Seriam enquadrados na nova lei os agentes públicos no exercício do mandato, cargo ou função pública, acusados de peculato, corrupção passiva e ativa.
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O deputado propõe a alteração do Decreto-Lei 2.848 do Código Penal de 1940, do Decreto-Lei 3.689 do Código de Processo Penal de 1941 e da Lei 8.429 de 1992. O deputado também propõe a priorização dos processos de improbidade administrativa. "Terão prioridade de realização todos os atos e diligências nos processos e procedimentos judiciais e administrativos, em qualquer instância, destinados a apurar a prática de ato de improbidade", acrescentou o deputado, em sua proposta.
Na justificativa, o deputado - que foi delegado da Polícia Federal e responsável por operações que culminaram com a prisão de políticos e banqueiros - disse que a corrupção "é uma das principais chagas do Brasil". O ex-delegado argumentou também que o País ficou em 75º lugar no ranking de 2008 da Percepção de Corrupção, da ONG Transparência Internacional. Segundo o deputado, a corrupção alimenta o tráfico de drogas e resulta num prejuízo de R$ 69,1 bilhões ao Estado por ano, citando estudo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, de 2010.
"Um dos principais problemas que dificultam o combate à corrupção é a cultura de impunidade ainda vigente no País. Essa cultura é ainda mais presente entre os administradores públicos", afirmou o deputado. Protógenes citou também, na justificativa do projeto, um trecho do discurso de posse da presidente Dilma Rousseff, em que ela citou que a corrupção"será combatida permanentemente, e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para aturem com firmeza e autonomia".
Enfim um homem de coragem.
Quem ombreia com ele?
Essa é uma boa causa – pode mudar o destino de uma nação e salvar a vida e a qualidade dela de milhões.
TÔ NESSA.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
TORCER CONTRA E A LEI DE RETORNO
Ontem teve jogo do corinthians, fui dormir, acordei na hora do jogo com fogos, gritos de alegria, algazarra. Pensei comigo: o corinthians ganhou fácil daquele time. Qual não foi minha surpresa pela manhã ao descobrir que ele perdeu de 2X0 – de fato a torcida do corinthians é a maior do mundo; metade torce a favor e metade torce contra.
Abordar uma rivalidade como essa no futebol pode parecer besteira; mas, não é – essa e outras sinalizam que ainda somos muito intolerantes, invejosos e cheios de preconceitos. Além disso, alerta que não prestamos atenção á lei de retorno.
As energias negativas que enviamos aos outros não levam rótulo nem são muito específicas, de retorno, na volta elas fazem estragos em nossos desejos e sonhos de todos os tipos.
A dica do Mestre Jesus: Só faças aos outros o que gostarias de receber – vale para todas as atividades da nossa vida e a todo instante, sempre. A lei não abre exceções, desculpas, justificativas.
Parte da atitude de torcer contra é projeção; outro componente desse desatino e descuido, é a associação de entidades e grupos com pessoas que não gostamos ou temos preconceito. Muitas vezes isso é o gatilho para que comecemos a torcer contra ou a ridicularizar.
Mais grave é a situação evolutiva individual e de um povo, quando esse processo chega a gerar espancamentos, assassinatos, destruição, vandalismo, mortes.
São essas besteiras e desatinos do nosso cotidiano as lições sobre as quais devemos focar nossas reflexões para tentar ampliar nossa consciência e progredir.
Como proceder?
Para seres da nossa tendência de mornos, talvez o melhor a fazer seja o sistema passo a passo.
Fugir da tentação de torcer contra: assistindo apenas os jogos do nosso time.
Tentar ser neutro; evitando até a tendência de torcer pelo mais fraco.
Tentar conter o impulso de prazer na derrota do outro – se escapar, que em seguida façamos uma reflexão tanto para aprender quanto para anular a onde de raiva e frustração do outro – pois, torcer contra gera sintonia.
Se conviver com os “derrotados” tire o sorriso do rosto, faça cara de paisagem, não provoque, não faça gozações.
Em casa e no trabalho vigie muito e ore bastante para tentar dissolver a nuvem de negatividade gerada pelas formas pensamento de quem está triste e frustrado.
Não é besteira não; afinal quer queiramos ou não compartilhamos uma atmosfera fluídica com as pessoas de nossa convivência.
Faz parte das regras do jogo: a responsabilidade proporcional – quem mais sabe; mais tem que responder pelo seu saber. O outro perdeu e você é que deve faxinar o ambiente energético.
Nada a ver?
Tudo a ver!
Nossa vida não anda lá essas coisas?
Um problema atrás do outro?
Complicações?
Vale a pena refletir a respeito da forma como canalizamos e enviamos as energias do nosso pensar, sentir, agir. Estamos torcendo contra ou a favor, do que e de quem? – Evidente que a maioria de nossos problemas são resultantes da nossa personalidade e da lei de causa e efeito – mas, que a lei de retorno dá uma grande ajuda; isso é vero.
Cada situação corriqueira do cotidiano é recurso pedagógico dos melhores tanto para auto-diagnóstico; quanto para tratamento da nossa insanidade.
Namastê.
Abordar uma rivalidade como essa no futebol pode parecer besteira; mas, não é – essa e outras sinalizam que ainda somos muito intolerantes, invejosos e cheios de preconceitos. Além disso, alerta que não prestamos atenção á lei de retorno.
As energias negativas que enviamos aos outros não levam rótulo nem são muito específicas, de retorno, na volta elas fazem estragos em nossos desejos e sonhos de todos os tipos.
A dica do Mestre Jesus: Só faças aos outros o que gostarias de receber – vale para todas as atividades da nossa vida e a todo instante, sempre. A lei não abre exceções, desculpas, justificativas.
Parte da atitude de torcer contra é projeção; outro componente desse desatino e descuido, é a associação de entidades e grupos com pessoas que não gostamos ou temos preconceito. Muitas vezes isso é o gatilho para que comecemos a torcer contra ou a ridicularizar.
Mais grave é a situação evolutiva individual e de um povo, quando esse processo chega a gerar espancamentos, assassinatos, destruição, vandalismo, mortes.
São essas besteiras e desatinos do nosso cotidiano as lições sobre as quais devemos focar nossas reflexões para tentar ampliar nossa consciência e progredir.
Como proceder?
Para seres da nossa tendência de mornos, talvez o melhor a fazer seja o sistema passo a passo.
Fugir da tentação de torcer contra: assistindo apenas os jogos do nosso time.
Tentar ser neutro; evitando até a tendência de torcer pelo mais fraco.
Tentar conter o impulso de prazer na derrota do outro – se escapar, que em seguida façamos uma reflexão tanto para aprender quanto para anular a onde de raiva e frustração do outro – pois, torcer contra gera sintonia.
Se conviver com os “derrotados” tire o sorriso do rosto, faça cara de paisagem, não provoque, não faça gozações.
Em casa e no trabalho vigie muito e ore bastante para tentar dissolver a nuvem de negatividade gerada pelas formas pensamento de quem está triste e frustrado.
Não é besteira não; afinal quer queiramos ou não compartilhamos uma atmosfera fluídica com as pessoas de nossa convivência.
Faz parte das regras do jogo: a responsabilidade proporcional – quem mais sabe; mais tem que responder pelo seu saber. O outro perdeu e você é que deve faxinar o ambiente energético.
Nada a ver?
Tudo a ver!
Nossa vida não anda lá essas coisas?
Um problema atrás do outro?
Complicações?
Vale a pena refletir a respeito da forma como canalizamos e enviamos as energias do nosso pensar, sentir, agir. Estamos torcendo contra ou a favor, do que e de quem? – Evidente que a maioria de nossos problemas são resultantes da nossa personalidade e da lei de causa e efeito – mas, que a lei de retorno dá uma grande ajuda; isso é vero.
Cada situação corriqueira do cotidiano é recurso pedagógico dos melhores tanto para auto-diagnóstico; quanto para tratamento da nossa insanidade.
Namastê.
sábado, 29 de janeiro de 2011
GUARDE AS INTENÇÕES
A vida já se apresenta hoje; com um sem número de pressões; sobre nós.
Ao comentarmos intenções; atraímos mais pressões de fora; e desencadeamos pressões íntimas subconscientes; de cobrança por resultados.
Melhor calar.
Se, nós conseguirmos, ótimo.
Se não conseguirmos; basta tentar de novo; do nosso jeito; como formos capazes de fazê-lo; sem pressões desnecessárias que acentuam a menos valia e levam á perda da auto-estima...
Tranque suas intenções no cofre da consciência.
A chave?
A atitude; a realização.
Namastê.
Ao comentarmos intenções; atraímos mais pressões de fora; e desencadeamos pressões íntimas subconscientes; de cobrança por resultados.
Melhor calar.
Se, nós conseguirmos, ótimo.
Se não conseguirmos; basta tentar de novo; do nosso jeito; como formos capazes de fazê-lo; sem pressões desnecessárias que acentuam a menos valia e levam á perda da auto-estima...
Tranque suas intenções no cofre da consciência.
A chave?
A atitude; a realização.
Namastê.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
SOCIEDADE DAS MEDIDAS PROVISÓRIAS
Estamos sendo lentamente “cozidos” na vontade pelo estilo atual de viver e pela mídia.
A de agir sempre foi e ainda é incipiente; mas nossa capacidade de reagir está exaurida; se é que um dia já a tivemos ativa.
A maior parte de nossos novos desastres “naturais”, pessoais e coletivos são anunciados logo após acontecidos os últimos. E desastre atrás de desastre, catástrofe atrás de catástrofe, nós continuamos os mesmos em quase todos os sentidos possíveis e imagináveis; de dentro Pará fora; de fora prá dentro. Mudar não é com a gente.
Falando em causa própria – tenho dado sorte ao fugir das inundações:
Os paulistanos são pegos de surpresa pelas chuvas há mais de 500 anos.
Grande parte dos desabrigados pelas enchentes de 2005 em Sampa, continuam morando em abrigos provisórios; logo, logo terão direito a escritura por Uso Capião.
Cá entre nós, a cultura de não tornar definitivas as medidas provisórias, é um flagelo a atormentar nossa vida particular, familiar, social e política.
Nós temos alergia a tudo que seja planejado, definido, estudado – Talvez porque as metas de longo prazo sejam muito demoradas para quem gosta de levar vantagem em tudo.
Somos a sociedade das metásteses. Não resolvemos as causas primárias de nossos “tumores” e as recaídas são inevitáveis.
Nestas bandas, nós vivemos como se a vida transitória fosse durar para sempre.
- No planejamento de nossa existência. Apenas investimos nas metas de curto prazo.
- Nas finanças. Gastamos mais do que receberemos. O provisório uso do cheque especial e do crédito; torna-se um hábito financeiro definitivo.
- No cultivo das relações afetivas. Ficar e fazer um test drive sexual e afetivo é uma forma de viver que chegou e ficou.
- Nos cuidados com a saúde. Somos os campeões do uso de sintomáticos. A sociedade do analgésico. Investir em prevenção de saúde é coisa para otários; o negócio é aproveitar a vida. Mudar hábitos, eliminar vícios e reciclar a personalidade dá muito trabalho; e tira o prazer de viver.
- Na vida social. As pessoas se buscam e descartam segundo os interesses do momento.
- Horários foram feitos para não serem cumpridos.
- Regras existem para serem burladas.
- Viver com ética. Exige investimentos educacionais de longo prazo; e isso não dá retorno imediato.
- Nas amizades. As rapidinhas não precisam de nome; não trazem problemas nem compromissos.
- Na vida política. Interessa apenas eleger os que prometem privilégios e mordomias; direitos dão trabalho para serem exercidos.
Enquanto esse tipo de viver for “sustentável” continuaremos a ser a sociedade da gariba.
Adoramos conceitos do tipo: O futuro a Deus pertence.
O que der errado, até mesmo o que seja catastrófico não é nossa responsabilidade; não temos nada com isso – pura questão de sorte, azar, destino – desastres são ocorrências naturais.
Até quando vidas serão perdidas?
Paisagens mutiladas?
Bens tragados por bueiros?
Afinal é hora ou não de parar com tanta estupidez?
Recursos para reconstruir o que foi destruído por inépcia estão sendo dilapidados; incontáveis vezes; tragédia após tragédia.
Dentre elas; no pessoal: Tragadas e pitadas destruindo pulmões e dilapidando recursos da saúde pública.
Até quando?
Só Deus sabe?
Ainda bem que não é apenas entre nós – na ilustração coloco a imagem da Igreja da Sagrada Família – obra do símbolo da Barcelona querida – mas, convenhamos: que já passou da hora de acabar aquela monstruosidade de beleza – claro que essa interminável obra faz parte de um jogo de marketing para atrair incautos turistas.
Melhor prá eles.
Pois:
Cá entre nós vamos vender a imagem do que?
Enterros coletivos?
Donativos?
Esmolas oficiais e particulares?
Pela proximidade:
De momento; apenas um Carnaval de desfiles do ego nas campanhas de ajuda aos desfavorecidos da sorte...
Por consideração ao nosso ego deixei de colocar as imagens que nos representam...
sábado, 8 de janeiro de 2011
CARA OU COROA?
VELHOS TEMPOS X NOVOS TEMPOS
Antigamente quando nos referíamos aos velhos tempos ficava subentendido centenas ou dezenas de anos.
O fluxo dos acontecimentos em nossa vida era bem mais lento, as horas, os meses, os anos, os decênios e os séculos passavam bem mais devagar; ao menos, essa era a impressão que tínhamos.
Hoje, fazemos e lidamos com tantas coisas ao mesmo tempo; que parece que o dia mal começou e já acaba; a semana, não dura nada, o fim de semana voa.
DNA vencido ou data de nascimento antiga?
E, o pior de tudo: quando acordarmos para a vida já estamos velhos, prontos para carimbar o passaporte e partir daqui.
As coisas estão tão mudadas, tão aceleradas que o dia de ontem quase que já pode ser rotulado de velhos tempos.
Garotas e garotos de quinze anos pedindo cirurgia plástica de presente de níver.
As pessoas se plastificam e se siliconizam cedo demais; tornando-se arremedos de juventude precocemente demais...
Corremos um sério risco de passar pela vida sem viver...
Como é possível que gente com a cabeça dos velhos tempos consiga viver nos novos tempos?
Aposentando-se no pensar?
Namastê.
Antigamente quando nos referíamos aos velhos tempos ficava subentendido centenas ou dezenas de anos.
O fluxo dos acontecimentos em nossa vida era bem mais lento, as horas, os meses, os anos, os decênios e os séculos passavam bem mais devagar; ao menos, essa era a impressão que tínhamos.
Hoje, fazemos e lidamos com tantas coisas ao mesmo tempo; que parece que o dia mal começou e já acaba; a semana, não dura nada, o fim de semana voa.
DNA vencido ou data de nascimento antiga?
E, o pior de tudo: quando acordarmos para a vida já estamos velhos, prontos para carimbar o passaporte e partir daqui.
As coisas estão tão mudadas, tão aceleradas que o dia de ontem quase que já pode ser rotulado de velhos tempos.
Garotas e garotos de quinze anos pedindo cirurgia plástica de presente de níver.
As pessoas se plastificam e se siliconizam cedo demais; tornando-se arremedos de juventude precocemente demais...
Corremos um sério risco de passar pela vida sem viver...
Como é possível que gente com a cabeça dos velhos tempos consiga viver nos novos tempos?
Aposentando-se no pensar?
Namastê.
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